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O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Fabricação, Beneficiamento e Transformação de Vidros, Cristais, Espelhos, Fibra e Lã de Vidro no Estado de São Paulo está entre os sindicatos mais antigos do país, participando dos principais momentos da história do Brasil e do mundo, cobrando eleições livres para presidente e celebrando a chegada de um operário – Lula – ao poder. A entidade denunciou o golpe contra Dilma, os ataques aos direitos feitos por Temer e resistimos ao desastre do governo Bolsonaro, com pandemia fora de controle e a volta da fome. 

Ao longo desse tempo, o Sindicato sempre esteve dialogando com o trabalhador e a trabalhadora na porta da fábrica, denunciando situações precárias, condições de exploração, assédios e de riscos à saúde e à segurança. E foi assim que a categoria conquistou uma Convenção Coletiva forte, que é atualizada a cada ano, além da construção de importantes patrimônios, como a sede própria, subsedes, a Colônia de Férias e o Sítio dos Vidreiros.

Desde 1933, a entidade compreende a importância da unidade na luta e, ao lado de outras categorias, participou de greves nacionais, atos e mobilizações. Dessa forma, lutou pela criação da Carteira de Trabalho, jornada de trabalho, salário mínimo, 13º, licença-maternidade e muitos outros direitos. Fundamos o Dieese, importante instrumento de dados, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), uma das mais poderosas centrais sindicais do mundo, e a Confederação do Ramo Químico (CNQ).

Fundação

Com a criação do Ministério do Trabalho, em 1930, na Era Vargas, veio a regulamentação dos sindicatos operários e patronais no Brasil. Muitas entidades de defesa dos trabalhadores, que já existiam de maneira clandestina, passaram a ser oficializadas.

No caso dos vidreiros, a categoria já se organizava há muito tempo, por meio de associações e grupos locais, inspirados nos movimentos anarquistas da Itália. Mas foi em 1933, no dia 18 de janeiro, que foi criada a União Sindical dos Vidreiros de S. Paulo, em assembleia que ocorreu na primeira sede social da entidade, na Avenida Celso Garcia, nº 384, no Brás, tendo como primeiro presidente João Marchioni.

Convenção Coletiva forte

Uma das maiores conquistas da categoria vidreira no estado de São Paulo é a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), documento que possui 70 cláusulas que devem ser cumpridas e respeitadas pelos patrões. A Convenção trata sobre direitos e questões específicas da categoria, como o valor do dissídio salarial, indenizações e benefícios.

Ela é fruto de intensa negociação junto aos empresários e discutida intensamente com os trabalhadores e as trabalhadoras todos os anos. Em 2023, ela vem atualizada trata de inclusão de trabalhadores com deficiência, LGBTQIA+, respeito às mulheres e combate à violência de gênero. A CCT garantiu que, mesmo com a maldosa reforma Trabalhista, feito pelo golpista Michel Temer, a categoria foi uma das poucas a não ser atingida com o trabalho intermitente, por exemplo.

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