eleições 2022

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    Em 30 de outubro, o Brasil vai às urnas escolher os próximos representantes para os cargos de governador e presidente da República.

    Política tem tudo a ver com as nossas vidas. É por meio dela que são definidos o quanto vai custar o leite no supermercado e se você irá comer carne ou roer osso. Até os nossos salários e direitos sofrem impactos, pois governo e o Congresso decidem sobre isso. Lembram o que fizeram com as reformas da Previdência e a Trabalhista? Melhorou alguma coisa para você?

    Então pense e pesquise bem antes de votar. Olhe em sua geladeira e compare como ela está hoje em relação a como estava antes. Está em suas mãos o futuro de São Paulo e do Brasil. E só há um projeto de defesa da classe trabalhadora.

  • Publicação virtual pode ajudar eleitores na escolha dos candidatos e candidatas

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    Para ajudar os trabalhadores e as trabalhadoras a decidir sobre o voto nas eleições de 2022, a CUT-SP lança uma publicação virtual que discute alguns dos grandes problemas que ocorrem no país nos últimos anos.

    A publicação chama à atenção ao fato de que é preciso escolher bem os candidatos e candidatas ao Congresso Nacional e à Assembleia Legislativa estadual, pois são eles e elas que darão sustentação aos governos que se elegerem.

    O jornal traz textos sobre os retrocessos na Câmara dos Deputados, como a reforma Trabalhista, a reforma da Previdência e o Teto de Gastos. Também há conteúdos relacionados às novas regras para votação, estabelecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    Clique aqui para fazer o download, enviar por e-mail ou compartilhar o jornal nas redes sociais.

  • Entidades preparam documento para reivindicar mudanças na economia e retomada do crescimento, com emprego e redução da desigualdade

    centrais

    Por Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual

    As centrais sindicais podem fechar nesta semana uma agenda de prioridades para o semestre. Entre elas, uma “nova Conclat” em abril e outra edição do 1º de Maio unificado, como nos três anos anteriores. Além disso, vão elaborar uma “pauta da classe trabalhadora”, a ser entregue aos candidatos à Presidência. Assim como em 2018, os sindicalistas destacarão os principais pontos que consideram necessários para a retomada do desenvolvimento, com distribuição de renda e redução da desigualdade. Na eleição anterior, a chamada “agenda prioritária” das centrais tinha 22 itens.

    Reforma trabalhista

    Já naquele momento, as centrais defendiam a revogação da Lei 13.467, de 2017, sobre “reforma” trabalhista. Um tema que voltou ao debate recentemente, com a anunciada disposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até agora líder nas pesquisas, de rever a legislação. Não exatamente revogar, mas procurar um caminho negociado para modificar alguns itens.

    Como acaba de acontecer, por exemplo, na Espanha. Na última quinta-feira (3), o Congresso convalidou decreto real que modificou parte da reforma feita em 2012, principalmente em relação aos contratos temporários. “Foi uma vitória, sobretudo para quem sabe que para dar os passos seguintes na conquista de direitos é preciso consolidar os direitos que conseguimos com esta reforma”, assinala o secretário-geral da CCOO (central sindical espanhola), Unai Sordo. “Ganharam os precarizados”, afirma o dirigente.

    Contra a precarização

    No Brasil, por enquanto, as medidas do governo apontam para mais flexibilização. Na semana que passou, as centrais divulgaram nota contra a Medida Provisória (MP) 1.099, que criou o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário e o Prêmio Portas Abertas. Para as entidades, a medida é mais um “golpe” contra os trabalhadores. “Não passa de nova manobra do governo Bolsonaro para retirar ainda mais direitos”, afirmam. Segundo os sindicalistas, por meio da MP o Executivo “simula enfrentar o desemprego incentivando as contratações precarizadas e com baixa remuneração” nas prefeituras.

    A “nova Conclat“, sigla de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora”, está prevista para 7 e 8 de abril, mas a data e o local ainda serão confirmados oficialmente. O evento marcou a rearticulação do movimento sindical ainda sob a ditadura. Teve uma reedição em 2010, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O tradicional palco esportivo acaba de ser privatizado e está em obras. Era o último ano do governo Lula, em uma situação bem diferente, com certa estabilidade política e crescimento econômico.

     

  • Empresa estaria ameaçando demitir trabalhadores que não votarem em Bolsonaro, em prática de coação eleitoral, que é crime; Sindicato planeja ato na porta da fábrica

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    O Sindicato dos Vidreiros de São Paulo recebeu denúncias de que trabalhadores estariam sendo ameaçados caso não votem em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. A coação estaria sendo praticadas pelos donos da empresa Vetro Plásticos, localizada em Ibaté, na região de São Carlos, no interior de São Paulo.

    De acordo com as denúncias, os empresários têm realizado reuniões semanais com os empregados, onde alertam que, caso Bolsonaro perca a eleição, a empresa terá as atividades encerradas e todos ficarão desempregados.

    Nos encontros de caráter político, os trabalhadores se submetem a uma espécie de terrorismo emocional, em que são ameaçados a perderem o emprego se o candidato não for reeleito. Além disso, muitas fake news são compartilhadas e os funcionários saem com a missão de conseguir votos entre seus familiares. A Vetro possui cerca de 150 empregados.

    A Secretaria Jurídica do Sindicato já acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT), que notificou a empresa para apresentar explicações sobre os fatos alegados nas denúncias. A Vetro tem um prazo de sete dias, contados a partir da última terça-feira, 11 de outubro, para responder.

    Para os próximos dias, o Sindicato também pretende organizar uma manifestação na frente da fábrica com a participação de outros sindicatos e movimentos sociais da região.

    Coação eleitoral é crime!

    No segundo turno destas eleições, explodiram os casos de denúncias no Ministério Público do Trabalho sobre assédio eleitoral envolvendo empresas. Diante disso, o MPT divulgou uma nota técnica orientando os procuradores sobre os procedimentos a serem tomados. Um grupo de trabalho de emergência também foi criado para agilizar as respostas aos casos que surgirem.

    Desde a semana passada, várias empresas estão sendo obrigadas a se retratarem com pedidos de desculpas, além de receberem multas altíssimas e tendo de pagar indenização aos trabalhadores coagidos. Em todos os casos que se tornaram públicos, os patrões exigem ou tentam comprar o voto em Bolsonaro.

    O Sindicato lembra que o voto é secreto e nenhuma empresa pode promover manifestações políticas internamente, seja por meio de ameaças ou na distribuição de folhetos ou uso de camisetas. No dia da eleição, também é garantido o direito de todos irem votar, não podendo a empresa segurar o trabalhador o dia todo. Caso você esteja passando por situação semelhante no seu local de trabalho, entre em contato por meio do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Sua identidade será mantida em sigilo. Caso seja de outra categoria, o PortalCUT oferece um canal para registro dos casos. Acesse aqui.