movimento sindical

  • Arte 90 anos

    Chegamos aos 90 anos. E com uma história que muito nos orgulha, pois em todo esse período, vidreiros e vidreiras de São Paulo sempre puderam contar o Sindicato nos momentos mais difíceis no chão de fábrica.

    Além de sermos um dos sindicatos mais antigos do país, não hesitamos em afirmar que também somos um dos mais atuantes.

    Em 90 anos, completados em 18 de janeiro, vimos empresas sendo criadas e tantas outras serem fechadas. Acompanhamos a chegada da industrialização no setor do vidro, transformando as formas de produção do manual para o tecnológico.

    Ao longo desse tempo, nossos diretores circularam pelo estado para dialogar com o trabalhador e a trabalhadora na porta da fábrica, denunciando situações precárias, condições de exploração, assédios e de riscos à saúde e à segurança. O Sindicato nunca abaixou a cabeça para os patrões. E foi assim que conquistamos uma Convenção Coletiva forte, hoje com 70 cláusulas, e que é atualizada a cada ano. Também construímos importantes patrimônios, como a sede própria, subsedes, a Colônia de Férias e o Sítio dos Vidreiros.

    Desde 1933, esta entidade compreende a importância da unidade na luta e, ao lado de outras categorias, participamos de greves nacionais, atos e mobilizações. Estivemos na briga pela criação da CLT (Carteira de Trabalho), jornada de trabalho, salário mínimo, 13º, licença-maternidade e muitos outros direitos. Fundamos o Dieese, importante instrumento de dados e informações, a CUT, a Central Única dos Trabalhadores, uma das mais poderosas centrais sindicais do mundo, e a Confederação do Ramo Químico, a CNQ.

    Participamos dos principais momentos da história do Brasil e do mundo, lutando contra a ditadura militar, cobrando eleições livres para presidente e celebrando a chegada de um operário – Lula – ao poder. Denunciamos o golpe contra Dilma, os ataques aos direitos promovidos por Temer e resistimos ao desastre que foi o governo Bolsonaro, com pandemia fora de controle e a volta da fome. Passamos por guerras e todos os tipos de crises políticas e econômicas. Mas agora, neste 2023, revivemos a esperança de um novo país, com respeito à democracia, aos direitos e a busca pela redução das desigualdades.

    Chegamos aos 90 anos revigorados - com a disposição de quem está começando e a maturidade adquirida durante toda essa trajetória. Chegamos aqui com limitações e ataques ao movimento sindical. Mas chegamos vivos e fortes para defender a classe trabalhadora a qualquer momento.

    Comemoremos juntos, juntas e juntes essa história.

    Viva o Sindicato dos Vidreiros e das Vidreiras no Estado de São Paulo!

  • Devido a demora na homologação do acordo da meia hora, o Sindicato ficou preocupado com o recesso da justiça e os companheiros correrem risco de só receber em 2016, sabe-se lá quando.