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  • Os bancários da FETEC-CUT/SP dos bancos privados, Caixa Federal e Banco do Brasil aprovaram, em assembleias nesta segunda-feira (25), a proposta de acordo, encerrando assim a greve deflagrada, em 06 de outubro, em todo o país.

  • Os bancários rejeitaram nesta terça-feira (20) a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de 7,5% de reajuste e retirada do abono, após reunião realizada para negociar o fim da greve, no Hotel Maksoud Plaza, capital paulista.

  • Mobilização junto ao Sindicato dos Vidreiros de São Paulo garantiu direito; Entidade segue negociando com empresa, localizada em Mauá (SP), sobre demais atrasos  

    greve inbra

    Após intensa luta nesta semana, os trabalhadores e as trabalhadoras do Grupo Inbra decidiram nesta quinta-feira, 13, pelo encerramento da greve após a empresa fazer os pagamentos dos salários atrasados. A decisão foi tomada em assembleia na porta da fábrica, localizada em Mauá, no ABC Paulista.

    Para o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo não há dúvidas de que a forte mobilização da categoria pressionou os patrões da Inbra a resolverem logo a situação. “Fizemos mais uma demonstração de força e união dos trabalhadores, que estão de parabéns pelo enfrentamento. Sem luta, não tem vitória”, diz a entidade.

    A mobilização teve início na última segunda-feira, 10, por conta de atrasos nos salários, que deveriam ter sido pagos no dia 5 de janeiro, e atingia, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Os cargos de direção e do administrativo estavam com os salários em dia.

    A empresa também deixou de fazer as contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o pagamento das férias de alguns trabalhadores - que foram informados que receberiam em parcelas de até quatro vezes. Sobre esses pontos, o Sindicato está em negociação com a Inbra para resolver o problema. 

    O Grupo Inbra, especializado em equipamentos de segurança e automóveis blindados, informava não ter data para regularizar a situação. A empresa, que possui diferentes CNPJ's para cada segmento de atuação, tem contratos em andamento com diversos governos estaduais, federal e no setor privado.

    Cansados da situação e em desespero com as contas para pagar, uma comissão de trabalhadores foi criada na terça, com representantes do Sindicato, para dialogar com os donos da empresa. Como na reunião, a Inbra dizia não ter prazo certo para o pagamento, o que motivou a decisão de paralisação dos funcionários, que foi referendada em assembleia na porta da fábrica.

    Junte-se ao Sindicato

    A luta dos vidreiros e das vidreiras só traz resultados com a união da categoria. Para isso, é importante fortalecer o Sindicato para que ele tenha igualdade de força junto às empresas. Procure o representante sindical na sua empresa e faça parte do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo.

    Assista ao momento da Assembleia realizada nesta quinta: