Marcha das Margaridas 2019

Mais de 100 mil mulheres participaram da sexta edição da Marcha das Margaridas, no dia 14 de agosto, em Brasília. Trabalhadoras de todo país se uniram às mulheres do campo, da floresta e das águas levando a capital uma pauta de reivindicação estruturada em quatro eixos políticos de luta:

  1. Por terra, água e ecologia;
  2. Pela autodeterminação dos povos, com soberania alimentar energética;
  3. Pela proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns;
  4. Por autonomia econômica, trabalho e renda.

As Margaridas, que se concentraram em Brasília desde o dia anterior, saíram às 7h do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade e marcharam cerca de seis quilômetros até o Congresso Nacional. A manifestação foi ali encerrada com ato político das mulheres. A marcha e o ato político foram conduzidos ao som de cantos e palavras de ordem exigindo democracia, justiça, igualdade e o fim da violência. As bandeiras pela liberdade do ex-presidente Lula e contra o governo de Jair Bolsonaro também foram constantemente levantadas.

O ex-presidente Lula, em carta lida pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, saudou a manifestação dizendo: “as Margaridas chegaram, e eles não têm como deter a primavera”.

O atual governo federal não recebeu as manifestantes, diferente do que aconteceu nas últimas edições da Marcha. A equipe de Bolsonaro não acenou no sentido de conhecer as reivindicações das Margaridas, nem mencionou a ação em suas mídias e redes sociais.

 

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