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Empresas do setor vidreiro esperam crescer em 2023

Relatório recente da Abravidro, a Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidro Plano, mostra que quase metade (48%) dos empresários do ramo de vidros no país esperam ter um faturamento financeiro maior do que o do ano passado, enquanto que 29% esperam manter a mesma margem de lucro, e somente 23% acreditam que haverá redução.

Em 2022, ainda no governo Bolsonaro, houve uma queda de 10,4% no faturamento das empresas comparado ao ano anterior. Os motivos apontados foram as elevadas taxas de juros e inflação.

Para este ano, no entanto, parte da indústria do vidro está otimista, pois acompanha com expectativa o desenvolvimento da economia brasileira sob o governo Lula. Quando ocorrem políticas de incentivo à construção civil, como o retorno do Minha Casa Minha Vida, e à indústria automotiva, por exemplo, isso reflete positivamente no setor vidreiro – que é parte da cadeia de produção.

Além disso, outros indicadores do país ajudam a fortalecer a indústria, como a queda da taxa de juros – uma luta da CUT e dos sindicatos e que continua para que sejam ainda mais reduzidas -, e os projetos do governo federal em discussão no Congresso, como a reforma tributária, que irá reduzir impostos.

Diante deste cenário, é necessário que os ganhos da produção do setor sejam compartilhados com os trabalhadores vidreiros e vidreiras, pois a maioria das empresas tem capacidade de entregar reposições salariais e até aumento real à categoria.

INFLAÇÃO

Apesar da redução do preço dos alimentos no supermercado, o custo de vida em São Paulo segue alto. Segundo levantamento do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o trabalhador paulista precisa desembolsar, em média, R$ 783,05 para comprar os itens de uma cesta básica no mês. Isso significa, para quem recebe um salário mínimo, mais de 130 horas trabalhadas ou 64% da renda, sendo que é preciso garantir outras contas, como as de aluguel, água, luz, gás, transporte e internet.

O valor acumulado do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do IBGE, que mede a média de preços de itens básicos de consumo pelas famílias, está em 3,53% no acumulado de 12 meses (de julho de 2022 a julho de 2023). Se considerados os meses deste ano, o INPC acumula um índice de 2,59%.

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