Trabalhadores pedem que empresa negocie melhorias no local de trabalho
Desde a última quinta-feira, 7 de dezembro, trabalhadores da empresa Espelhos Leão, em Guarulhos (SP), estão em greve após o líder encarregado interromper uma assembleia realizada pelo Sindicato dos Vidreiros, que tratava sobre a campanha salarial da categoria e questões específicas do local de trabalho.
A atividade ocorria dentro do tempo estipulado na Convenção Coletiva – que permite, nesse caso, adentrar alguns minutos da jornada inicial de trabalho-, mas o chefe apareceu gritando para todos os funcionários entrarem imediatamente, batendo o portão para a maioria que continuou do lado de fora. A atitude do encarregado foi a responsável pelo estopim de uma série de insatisfações que já ocorriam no chão da fábrica.
A categoria na empresa cobra por um plano de carreira, o fim dos descontos no vale-alimentação em casos de ausência por questões de saúde, café da manhã, entrega de equipamentos de segurança (EPIs) e o retorno do PLR, interrompido no período de pandemia de covid-19.
Os trabalhadores têm cobrado dos diretores da Espelhos Leão uma negociação com o Sindicato sobre pautas específicas do local de trabalho. A empresa, no entanto, estava se negando a realizar qualquer tipo de acordo. Com a greve, o cenário mudou.
Uma reunião com os donos da Espelho Leão está agendada para a próxima quarta-feira, 13, mas a expectativa é que um acordo só seja concluído na quinta, 14, na mesa de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Até lá, o Sindicato tem ido todos os dias na porta da empresa discutir os encaminhamentos da greve com os trabalhadores.
