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Vidreiros e vidreiras aprovam novo plano de lutas da categoria

A categoria vidreira no estado de São Paulo aprovou o novo plano de lutas para os próximos quatro anos e que deverá ser seguida pela nova direção que assume em 1º de novembro. A aprovação ocorreu durante o 11º Congresso dos Vidreiros e Vidreiras, realizado na Colônia de Férias, na Praia Grande (SP), nos dias 19 e 20 de outubro.

Na atividade, estiveram presentes em torno de 130 participantes, entre delegados eleitos, diretoria e convidados.

No primeiro momento do Congresso, houve a mesa de debate com análise da conjuntura política e econômica e que trarão impactos na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras. Esse momento foi conduzido por lideranças políticas, do movimento sindical e social convidadas pelo Sindicato. Participaram o secretário de Administração e Finanças da CUT Brasil, Ariovaldo de Camargo, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em São Paulo (CTB-SP), Renê Vicente, e o representante da corrente Resistência-PSOL, José Carlos Miranda.

Também prestigiaram o evento o secretário-geral da CUT Brasil, Renato Zulato, o secretário de Mobilização da CUT-SP, Osvaldo Bezerra, o Pipoka, o presidente da CNQ-CUT, Geralcino Teixeira, o representante da Fetquim-CUT, e os dirigentes do Sindicato dos Vidreiros de Campinas, Marco Antônio Rubio, o Marcão, e Eslei Ferreira, o Lelo.

Já no momento do debate em torno do plano de lutas, as três correntes que compõem a direção do Sindicato (CUT, CTB e Resistência) apresentaram suas teses e propostas, que foram aprovadas sem grandes divergências. Dentre as lutas prioritárias da categoria estão a continuidade ao processo de fortalecimento da organização sindical, a luta pela representação dos trabalhadores terceirizados nas fábricas vidreiras e a ampliação da participação das mulheres nos espaços de decisão do Sindicato. Também foram aprovados o apoio pelo fim dos genocídios na Palestina e no Líbano, praticados por Israel, e a ampliação da acessibilidade nas sedes, subsedes e estruturas de lazer do Sindicato.

Sobre acessibilidade, inclusive, pela primeira vez na história, o Sindicato garantiu durante todo o evento o serviço de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para que vidreiros com deficiência pudessem acompanhar as discussões. Desde 2023, o Sindicato busca incluir o serviço em lutas nas portas de fábricas e assembleias gerais, tornando-se uma política permanente da entidade.

Os participantes também aprovaram a criação de uma comissão extraordinária, formada por vidreiros, para analisar e propor atualização no estatuto social do Sindicato, que é o documento onde constam as regras e orientações para o funcionamento da entidade. A atualização pretende garantir a inclusão de questões e temas atuais, sobretudo nos relacionados ao mundo do trabalho, políticas afirmativas, de inclusão e gênero, além de alterações para garantir os parâmetros da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).

Um momento de grande emoção foi a mesa formada pelos aposentados da Associação da categoria. Em relatos emocionantes, Ivonete Pereira, Amadeu Amaral e Francisco Assis Santos, relembram momentos importantes da luta do Sindicato e que trouxeram conquistas e direitos trabalhistas que permanecem até os dias de hoje.

Já o período da noite de sábado contou a realização de um bingo organizado pelos membros da Associação das Aposentadas e Aposentados Vidreiros, além de música para promover a integração entre os participantes das diferentes fábricas e regiões do estado.

Campanha Salarial

Ao fim do 11º Congresso, no domingo, foi realizada assembleia geral da categoria para discussão e aprovação da pauta de lutas da Campanha Salarial 2024-2025. Após as falas das correntes presentes, houve a aprovação da pauta por unanimidade. Com isso, o documento será protocolado no sindicato patronal, no prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) – o que dará início à mesa de negociação entre o Sindicato.

A assembleia da categoria contou com a presença da companheira e vereadora reeleita em São Bernardo do Campo, Ana Nice (PT), que recordou sobre as relações que possui com a categoria desde quando era criança, já que seu pai foi vidreiro e a família frequentou a Colônia na Praia Grande.

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