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Na Wheaton entra o novo ano, mas continuam os velhos problemas

RESTAURANTE

Os problemas na hora da refeição parecem que só pioram: é copo sujo e bandeja e prato com restos de comida. Para comer mistura, é preciso contar com a sorte, ou com o horário, pois de manhã é uma coisa, a tarde já servem salsicha e, pro turno da noite, até hambúrguer servem.

Outra cobrança antiga e que se faz urgente em tempos de fortes chuvas é a colocação de toldo para que os trabalhadores e as trabalhadoras não se molhem durante o trajeto.

Além disso, existe uma grande reclamação sobre a catraca do restaurante, onde devia ter uma pessoa para anotar os DRTs para facilitar o fluxo, mas do jeito que está tem havido um tumulto na fila do ponto e, quando vai bater, sempre tá faltando o papel.

PINTURA PERIGOSA

No setor da Pintura, os que organizam as máquinas P13, P14 e P15 estão queimando as mãos e a tinta está voltando com frequência.

Inclusive a tinta tem gerado reclamações de todos os trabalhadores, que estão sentido um cheiro forte e estão tendo dores de cabeça. Sinais de atenção!

ASSÉDIOS

Líderes estão perseguindo os preparadores e as operadores. O mais absurdo é que mesmo um deles estando de férias, a perseguição continua.

Os trabalhadores terceirizados também estão reclamando das lideranças.

SAÚDE

É absurdo o que a medicina ocupacional da Wheaton tem feito. Trabalhadores que chegam com atestado dando acima de três dias estão tendo que ir trabalhar normalmente.

Fora isso, o aumento do convênio médico em 15% está quebrando todo mundo, principalmente os aposentados.

OUTRAS QUESTÕES

Engraçado que as máquinas de café só têm chocolate e capuccino para a gerência. Quando o peão vai pegar, não tem.

As trabalhadoras grávidas estão reclamando do forte calor e são levadas para a produção.

CARTA DE OPOSIÇÃO VAI CONTRA VOCÊ MESMO

Para os patrões, quanto mais fraco estiver o Sindicato, melhor. Dessa forma, muitos deles ficam com o caminho livre para a exploração da mão de obra. Quando foi aprovada a reforma Trabalhista, lá em 2017, que incluía o fim da contribuição sindical, um dos objetivos era justamente acabar com a organização dos trabalhadores. Mas isso não aconteceu, pois a classe trabalhadora sempre soube que somente o Sindicato é capaz de fazer a luta pela garantia dos direitos.

No entanto, com a reforma aprovada, fazer esse enfrentamento ficou mais difícil. Com isso, o Sindicato incluiu na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) a contribuição assistencial, que será descontada em folha de cada beneficiado pela CCT. Esse valor corresponde a 4% do salário, desde que não passe de R$ 52,68, divididos em quatro parcelas. Esse valor corresponde a 35% do montante que o sócio contribui durante o ano. Atenção: Associados do Sindicato não precisarão fazer essa contribuição.

O Sindicato representa os vidreiros e vidreiras no estado de São Paulo, nas dezenas de empresas do ramo, e fazer uma Campanha Salarial possui custos, que envolve transporte, materiais de comunicação, assessoria jurídica e a manutenção de sede e subsedes. O valor da contribuição serve para cobrir esses custos.

Aos que não desejam apoiar, será garantido o direito de oposição, conforme regras estabelecidas e aprovadas em assembleia geral e que constam na Convenção Coletiva deste ano.

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