desemprego

  • Entre os dias 23 e 25 de outubro, o 8º Congresso dos Vidreiros reuniu centenas de vidreiros que discutiram os rumos da categoria.

  • Desde o início do ano, o horizonte da economia brasileira aponta para a recuperação do investimento e do emprego, mas a turbulência política, com fatos cada vez mais inesperados, atrapalham as previsões retomada do crescimento.

  • Cerca de 100 mil pessoas participaram do 1° de Maio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

  • Companheiros, estamos em plena campanha salarial e já aconteceram três rodadas de negociação. Nesta semana, dia 3 de dezembro, ocorrerá outra rodada de negociação.

  • Medida Provisória de Bolsonaro desarticula indústria química no Brasil e pode resultar na perda de até 85 mil empregos no Ramo

    Reprodução CNQ

    No dia 31 de dezembro de 2021, o governo Bolsonaro editou a Medida Provisória (MP 1095) que extingue o Regime Especial da Indústria Química (REIQ).
     
    A MP revoga a tributação especial do PIS/Cofins relativos à nafta e a outros produtos destinados a centrais petroquímicas. A medida faz parte de um plano consecutivo de ataques a indústria química brasileira, que passa por grandes dificuldades. 
     
    Segundo o indicador de Importações/Consumo Nacional Aparente (CAN), elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias Químicas (ABIQUIM), o País importa cerca de 50% dos químicos consumidos internamente, ao passo que, em 1990, o indicador era de menos de 10%.
     
    A desindustrialização avança no Brasil. Hoje, o valor da transformação industrial somado ao PIB foi de 10%, segundo dados do IBGE. Trata-se do menor valor histórico desde 1996.
     
    A perda da indústria no contexto brasileiro agrava a deterioração do mercado de trabalho. Sem oportunidades na indústria, os brasileiros estão sendo direcionados aos postos de trabalho no setor de serviços, de baixa remuneração e com contratos precários.
     
    Não bastasse isso, a incapacidade de produção doméstica na área da saúde em meio à pandemia evidenciou como somos reféns de economias estrangeiras para poder garantir a assistência mínima aos brasileiros. No início, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) estiveram em falta e, em pouco tempo, faltaram respiradores, oxigênio, medicamentos e vacinas ao povo. O projeto de desindustrialização do complexo econômico da saúde é, neste sentido, parte do genocídio do povo brasileiro.
     
    A indústria não é um setor qualquer da economia. É o pilar central do desenvolvimento de um país, articulando tecnologia à soberania produtiva e empregos com melhor remuneração.
     
    O fim do REIQ, por meio da MP 1.095, poderá incorrer na demissão de até 85 mil trabalhadores vinculados à indústria química nacional, agravando o desemprego. Além disso, é projetada queda de arrecadação na ordem de 11 bilhões de reais, com a diminuição da competitividade decorrente do aumento tributário.
     
    Ressaltamos também que as desonerações fiscais, sem contrapartidas de investimentos produtivos voltados à superação dos paradigmas tecnológicos, só enriquecem os patrões e não contribuem para o desenvolvimento industrial. Falta planejamento econômico federal para consolidar uma indústria competitiva que sirva aos interesses de seu povo.
     
    O governo federal deveria estar empenhado na elaboração de projetos industriais para o desenvolvimento da nação, fortalecendo o diálogo com o movimento sindical para atingir a prosperidade comum.
     
    A FETQUIM e a CNQ estarão sempre dispostas ao diálogo construtivo de políticas setoriais que contribuam para superação da desindustrialização, desemprego e fome.
     
     
    Confederação Nacional do Ramo Químico
    CNQ-CUT
     
    Federação dos/as Trabalhadores/as do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo
    FETQUIM 
     
     
  • A taxa de desemprego no país voltou a subir no trimestre encerrado em agosto e chegou a 8,7%.

  • Os planos de saúde brasileiros perderam 164,4 mil clientes em setembro, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess).

  • A indústria brasileira perdeu 0,7% de seus postos de trabalho de junho para julho deste ano, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • O emprego industrial fechou o mês de agosto com queda de 0,8% no número de postos de trabalho, na comparação com o mês imediatamente anterior, no oitavo resultado negativo consecutivo, acumulando retração de 5,6%. Os dados foram divulgados hoje (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • A projeção de instituições financeiras para a queda da economia este ano passou pelo décimo ajuste consecutivo.

  • Com o agravamento da crise, o Brasil chegou a 9 milhões desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

  • Após cinco rodadas de negociações, os patrões ainda não apresentaram contraproposta ao pedido de reposição da inflação e perdas salariais da categoria vidreira.