Nos dias 6 e 7 de abril, o Sindicato realizou o 27º Encontro da Mulher Vidreira. A atividade, que ocorreu na Colônia de Férias, na Praia Grande (SP), contou com a presença de trabalhadoras da categoria de diferentes fábricas do estado de São Paulo.
Ao longo dos dois dias, as participantes discutiram diversas questões relacionadas à luta das mulheres pela igualdade de direitos e a garantia do respeito, tendo como foco o fim de todas as formas de violência, seja doméstica ou nos locais de trabalho. Na agenda, também foi reservado um momento de confraternização e lazer.
O encontrou contou a presença da promotora legal e popular do ABC Paulista, Dulce Xavier, que fez uma palestra abordando os tipos de violências praticados contra as mulheres, as formas de identificá-las e de pedir ajuda. Também participaram a co-deputada estadual Sirlene Maciel (PSOL), da Bancada Feminina, Cleide Tameirão, coordenadora da subsede da CUT-SP no ABC Paulista, e Márcia Regina Viotto, socióloga, assessora da Secretaria Nacional de Mulheres da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e membra da UBM.
Graças à luta do Sindicato ao lado das trabalhadoras e trabalhadores nas portas das fábricas, a Convenção Coletiva possui cláusulas importantes que tratam especificamente sobre mulheres e combate à violência. Veja algumas:
LICENÇA MARIA DA PENHA: trabalhadoras vítimas de violência doméstica podem solicitar no trabalho, quantas vezes forem necessárias, um período de licença remunerada, que permite um tempo para recuperação física e psicológica;
TRABALHO SEM ASSÉDIO: ampliação das ações de combate ao assédio sexual e moral e violência de gênero no trabalho (especificando a discriminação por motivo de raça, sexo, cor e gênero);
REEMBOLSO CRECHE: esse direito também é garantido nas relações homoafetivas, como lésbicas, por exemplo.
No mês de luta das mulheres, celebrado em março, diretoras do Sindicato também marcaram presença no ato do Dia Internacional das Mulheres, realizado na Avenida Paulista. As vidreiras se juntaram ao bloco da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que reuniu representantes de diversas categorias. Na pauta, a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres.
DENUNCIE!
Caso você, mulher, esteja vivendo ou conhece alguma companheira vivendo numa situação de violência, faça a denúncia ligando no Disque 180 ou na Polícia 190. Existe uma rede de apoio que irá ajudar a sair desse relacionamento abusivo e perigoso. Se sofreu abuso ou assédio no trabalho, procure o nosso Sindicato para fazer a denúncia. Estamos ao seu lado!
