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Sindicato oferece serviço para declaração de imposto de renda 2022

Ação será de 8 de março e 29 de abril, na sede da entidade no Brás; Sócios têm desconto na assessoria

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Como todos os anos, os vidreiros e as vidreiras do Estado de São Paulo podem contar com a ajuda do Sindicato para fazerem a declaração do imposto de renda 2022.

O serviço estará disponível na sede do Sindicato, no Brás, a partir de 8 de março, e funcionará de terça a sexta-feira, mediante agendamento prévio.

Para os sócios e as sócias do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo, o valor do serviço terá o custo de R$ 70 reais. Não associados também podem utilizar a assessoria, mas o valor ficará em R$ 100 reais.

Neste ano, o prazo de entrega será menor, até 29 de abril, de acordo com a Receita Federal. Por isso, é importante se programar o quanto antes.

Quanto mais rápido for feita a entrega da declaração, mais chances o contribuinte terá de entrar nos primeiros lotes para receber a restituição de valores.

Devem fazer a declaração do imposto de renda todos aqueles que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 em 2021. O trabalhador deve somar todos os holerites do ano passado e conferir se chega nesse valor total.

ATENDIMENTO:

De terça a quinta-feira, das 8h30 às 13h30

Às sextas-feiras, das 13h às 17h

Sede do Sindicato: Avenida Rangel Pestana, nº 1189 – Brás – São Paulo (SP)

Informações: (11) 3312-7777

 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:

- Informe de rendimentos (a empresa para a qual trabalha faz a entrega desse documento)

- CPF

- RG

- Título de eleitor

- Comprovante de Residência

- Nome completo, data de nascimento e CPF de todos os dependentes (inclusive cônjuge)

- Comprovantes de gastos com saúde e educação no corrente ano de 2021, cujo CPF do declarante foi utilizado.

- Recibo da última declaração do imposto de renda (caso tenha feito)

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Confira se você tem direito e como receber o abono do PIS que já começou a ser pago

Abono que pode chegar a um salário mínimo (R$ 1.212) começou a ser pago na terça (8) e vai até dia 31 de março, de acordo com o mês de nascimento. Confira como receber e quem tem direito

TEXTO: ROSELY ROCHA/CUT

Confira se você tem direito e como receber o abono do PIS

 

Começou na terça-feira (8) o pagamento do abono salarial para cerca de cerca 23,08 milhões de trabalhadores, num total de R$ 21,046 bilhões, oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Terão direito ao abono o trabalhador que exerceu sua função com registro em carteira assinada pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.424).

O valor a ser recebido é de até um salário mínimo (R$ 1.212) e depende do tempo que tenha trabalhado no ano. Cada mês trabalhado equivale a 1/12 de salário mínimo no valor do benefício, sendo que o período igual ou superior a 15 dias contará como mês integral. Veja abaixo o cálculo.

Os pagamentos vão até o dia 31 de março dependendo da data de aniversário do trabalhador. Nesta terça recebem os nascidos em janeiro. O pagamento do PASEP aos servidores públicos terá outras datas. Confira abaixo o calendário do PIS e do PASEP.

Para ter direito o trabalhador precisa:

-Estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;

-Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos (R$ 2.224) durante o ano-base;

-Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração;

-Ter seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Os beneficiários nascidos nos meses de janeiro a junho, e os trabalhadores dos municípios afetados pelas chuvas nos estados da Bahia e de Minas Gerais, já podem consultar informações sobre o benefício nos seguintes canais: App CAIXA Tem; App CAIXA Trabalhador e Atendimento CAIXA ao Cidadão 0800 726 0207

Pelos canais do Ministério do Trabalho e Previdência, todos os trabalhadores já podem realizar consultas sobre o Abono Salarial, assim como, esclarecer dúvidas relativas ao processamento das informações sociais do trabalhador (RAIS/eSocial), identificação, concessão, valor do benefício e calendário de pagamentos. São eles:

- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital

- Portal www.gov.br

- Telefone 158

O pagamento do Abono Salarial pode ser realizado:

- Por crédito em conta CAIXA, quando o trabalhador possui conta corrente ou poupança ou Conta Digital;

- Por crédito pelo CAIXA Tem, em conta poupança social digital, aberta automaticamente pela CAIXA;

- Nos caixas eletrônicos, nas Casas Lotéricas e nos Correspondentes CAIXA Aqui utilizando o Cartão Social e senha;

- Em agência da CAIXA, apresentando um documento oficial de identificação.

* Fonte: CEF

Consulte as datas de pagamento do Calendário do Abono Salarial do PIS/PASEP

Calendário do pagamento do abono salarial (PIS)

Mês de nascimento             Recebem a partir de        

Janeiro                                  08/02/2022

Fevereiro                               10/02/2022

Março                                    15/02/2022         

Abril                                      17/02/2022         

Maio                                      22/02/2022         

Junho                                    24/02/2022         

Julho                                     15/03/2022         

Agosto                                   17/03/2022        

Setembro                               22/03/2022                              

Outubro                                 24/03/2022

Novembro                              29/03/2022

Dezembro                              31/03/2022

O último dia de pagamento para todos que deixaram de receber na data prevista é 29 de dezembro de 2022.

Confira as datas de pagamento do PASEP pagos pelo Banco do Brasil:

Final da inscrição  - Data do pagamento

0                                     15 de fevereiro

1                                     15 de fevereiro

2                                     17 de fevereiro

3                                     17 de fevereiro

4                                     22 de fevereiro

5                                     24 de fevereiro

6                                      15 de março

7                                      17 de março

8                                      22 de março

9                                      24 de março

O último dia de pagamento para todos que deixaram de receber na data prevista é 29 de dezembro de 2022

Valores a receber

Quem trabalhou um mês recebe R$ 101,00

Dois meses: R$ 202,00

Três meses: R$ 303,00

Quatro meses: R$ 404,00

Cinco meses: R$ 505,00

Seis meses: R$ 606,00

Sete meses: R$ 707,00

Oito meses: R$ 808,00

Nove meses: R$ 909,00

Dez meses: R$1.010,00

Onze meses: R$ 1.111,00

Doze meses: R$1.212,00

O último dia de pagamento para todos é 29 de dezembro de 2022

Entenda a diferença entre abono salarial e PIS

O Fundo PIS/PASEP é até hoje confundido porque o tributo pago pelas empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para pagamento do abono salarial e do seguro desemprego, é originário do PIS.

O economista Clovis Scherer, que assessora da CUT no Conselho do Fundo de Garantia (Codefat)  explicou que o abono do PIS ficou no imaginário popular e até hoje os benefícios são confundidos. Uma coisa é o abono salarial que a pessoa tem direito a sacar anualmente. Outra coisa é o valor do Fundo PIS/PASEP que está à disposição de quem tem direito.

Com a extinção do Fundo, os governos passaram a manter esse dinheiro sendo corrigido com juros para que não perca o valor.

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Obrigado, companheira Vanessa Amaro

No fim de janeiro, o Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo fez uma homenagem a Vanessa Amaro, uma de nossas trabalhadoras da Colônia de Férias da entidade, que fica em Praia Grande (SP).

Vanessa contribuiu nos últimos anos com a organização, atendimento e atividades administrativas da Colônia, garantindo, com os demais da equipe, o bom funcionamento do espaço. Hoje ela irá atuar em outro local e por isso deixamos aqui os nossos agradecimentos pelo seu trabalho e os nossos desejos de sucesso!

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Luto: Sindicato lamenta a morte da companheira Diva Sérgio Silva

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É com muita tristeza que o Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo recebeu a notícia da morte da companheira Diva Sérgio Silva, trabalhadora da empresa Wheaton por 34 anos, onde se aposentou.

Em todos esses anos, Diva sempre entendeu a importância da luta por direitos, o que fez com que participasse de todas as atividades da categoria.

Sua história será lembrada e seguirá inspirando trabalhadores e trabalhadoras.

À família e amigos, nossos mais sinceros sentimentos e solidariedade.

Diva, presente!

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Greve dos trabalhadores assegurou direitos no Grupo Inbra

Em audiência com Sindicato dos Vidreiros e Tribunal Regional do Trabalho, empresa se comprometeu a não descontar os dias parados

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A vitoriosa greve dos trabalhadores e das trabalhadoras do Grupo Inbra, realizada na segunda semana de janeiro, trouxe importantes conquistas para a categoria. Além do pagamento dos salários que estavam atrasados, a empresa abriu diálogo para a negociação de outros direitos.

Em audiência realizada com o Tribunal Regional do Trabalho no dia 14 de janeiro, com a participação do Sindicato dos Vidreiros de São Paulo, os representantes do Grupo se comprometeram a não descontar nenhum dia de greve.

No encontro, também foi ressaltado que a Inbra não irá dispensar nenhum trabalhador pelo fato de ter participado da paralisação – o direito de greve está garantido pela Constituição Federal.

Outros pontos importantes serão discutidos em uma nova reunião, que está agendada para ocorrer entre o Sindicato e a empresa no próximo dia 28 de janeiro, Na pauta, estão o pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não recolhido e a regularização na concessão de férias. O Sindicato também pediu uma discussão sobre o direito à representação sindical na fábrica, que deve ser feita por este Sindicato, que é a representante legal da categoria e seguindo o modelo que ocorre nas demais empresas de vidros no Estado de São Paulo.

Luta

A mobilização vitoriosa dos trabalhadores e das trabalhadoras teve início na segunda-feira, dia 10, por conta de atrasos nos salários, que atingia, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Uma assembleia na porta da empresa, localizada em Mauá, decidiu pela paralisação até que os pagamentos fossem realizados. No dia 13 deste mês, com os pagamentos feitos, a greve foi encerrada.

Para o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo não há dúvidas de que a forte mobilização da categoria pressionou os patrões da Inbra a resolverem logo a situação. “Fizemos mais uma demonstração de força e união dos trabalhadores, que estão de parabéns pelo enfrentamento. Sem luta, não tem vitória”, disse a entidade.

Junte-se ao Sindicato

A luta dos vidreiros e das vidreiras só traz resultados com a união da categoria. Para isso, é importante fortalecer o Sindicato para que ele tenha igualdade de força junto às empresas. Procure um de nossos representantes e faça parte do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo.

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Após luta do Sindicato, Tempermax aumenta valor do PLR

Também será criada uma Comissão de Trabalhadores para discutir e negociar o valor do próximo ano

Sindicato

Após negociação com os representantes da Tempermax, o Sindicato dos Vidreiros de São Paulo conseguiu que a empresa aumentasse o valor de PLR (Programa de Participação nos Lucros) que será pago aos trabalhadores e trabalhadoras referente ao ano de 2021.

O novo valor conquistado será de R$ 800 reais.

Inicialmente, a empresa havia informado que pagaria um PLR de R$ 700, valor que não contemplava sequer a correção do dissídio aprovado pela categoria. Além disso, o valor não condizia com a realidade financeira da Tempermax e estava totalmente abaixo da média do PLR pago por outras empresas de mesmo porte.

Apesar da sinalização da empresa de que essa seria a proposta de valor final, o Sindicato insistiu seguir negociando, pois tomou conhecimento de que outras categorias seriam contempladas com um PLR maior. A decisão, como vista, foi acertada.

No final do ano passado, os vidreiros e as vidreiras conquistaram, após muita luta e mobilização, um dissídio de 10,96% sobre os salários, garantindo uma reposição da inflação. É comum que os valores de PLR também acompanhem esse aumento.

Outra conquista garantida é a criação de uma Comissão de Trabalhadores para discutir e negociar o valor do próximo ano.

Para o Sindicato dos Vidreiros de São Paulo, é importante que o trabalhador e a trabalhadora sejam valorizados em decisões como essa, principalmente porque a grande parte da categoria seguiu atuando nos momentos mais críticos da pandemia de covid-19, colocando suas vidas em exposição ao vírus.

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Luto: Sindicato lamenta a morte do companheiro Antônio Vicente de Paula

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O Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo lamenta a passagem do companheiro vidreiro Antônio Vicente de Paula, que morreu na terça-feira, 1°.

Antônio Vicente era trabalhador da empresa Fanavid e se filiou ao Sindicato em 1982.

Aposentado, estava na Associação dos Trabalhadores Vidreiros Aposentados, Pensionistas e Ecléticos do Estado de São Paulo.

Nossa solidariedade à família e amigos nesse momento de perda.

carteira sindicalização

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Centrais discutem calendário que inclui Conclat, 1º de Maio e mobilização para eleições

Entidades preparam documento para reivindicar mudanças na economia e retomada do crescimento, com emprego e redução da desigualdade

centrais

Por Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual

As centrais sindicais podem fechar nesta semana uma agenda de prioridades para o semestre. Entre elas, uma “nova Conclat” em abril e outra edição do 1º de Maio unificado, como nos três anos anteriores. Além disso, vão elaborar uma “pauta da classe trabalhadora”, a ser entregue aos candidatos à Presidência. Assim como em 2018, os sindicalistas destacarão os principais pontos que consideram necessários para a retomada do desenvolvimento, com distribuição de renda e redução da desigualdade. Na eleição anterior, a chamada “agenda prioritária” das centrais tinha 22 itens.

Reforma trabalhista

Já naquele momento, as centrais defendiam a revogação da Lei 13.467, de 2017, sobre “reforma” trabalhista. Um tema que voltou ao debate recentemente, com a anunciada disposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até agora líder nas pesquisas, de rever a legislação. Não exatamente revogar, mas procurar um caminho negociado para modificar alguns itens.

Como acaba de acontecer, por exemplo, na Espanha. Na última quinta-feira (3), o Congresso convalidou decreto real que modificou parte da reforma feita em 2012, principalmente em relação aos contratos temporários. “Foi uma vitória, sobretudo para quem sabe que para dar os passos seguintes na conquista de direitos é preciso consolidar os direitos que conseguimos com esta reforma”, assinala o secretário-geral da CCOO (central sindical espanhola), Unai Sordo. “Ganharam os precarizados”, afirma o dirigente.

Contra a precarização

No Brasil, por enquanto, as medidas do governo apontam para mais flexibilização. Na semana que passou, as centrais divulgaram nota contra a Medida Provisória (MP) 1.099, que criou o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário e o Prêmio Portas Abertas. Para as entidades, a medida é mais um “golpe” contra os trabalhadores. “Não passa de nova manobra do governo Bolsonaro para retirar ainda mais direitos”, afirmam. Segundo os sindicalistas, por meio da MP o Executivo “simula enfrentar o desemprego incentivando as contratações precarizadas e com baixa remuneração” nas prefeituras.

A “nova Conclat“, sigla de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora”, está prevista para 7 e 8 de abril, mas a data e o local ainda serão confirmados oficialmente. O evento marcou a rearticulação do movimento sindical ainda sob a ditadura. Teve uma reedição em 2010, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O tradicional palco esportivo acaba de ser privatizado e está em obras. Era o último ano do governo Lula, em uma situação bem diferente, com certa estabilidade política e crescimento econômico.

 

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Com plano de saúde rebaixado, trabalhadores da Owens-Illinois enfrentam crise em meio ao surto gripal e de covid-19

Empresa mudou plano médico dos vidreiros para reduzir custos, enquanto que aluga espaço caro na Barra Funda

Sem título

O Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo tem recebido diversas denúncias dos trabalhadores da Owens-Illinois (antiga Cisper) sobre as dificuldades de conseguir atendimento médico com o plano de saúde oferecido pela empresa.

Com o aumento dos casos de gripe e contágio da variante ômicron no estado de São Paulo, o único hospital de referência que pode ser usado pela categoria não está dando conta da demanda de atendimento.

Há cerca de três anos, a Owens-Illinois alterou o plano de saúde dos trabalhadores, passando para uma categoria inferior, reduzindo a rede assistencial e limitando as opções de consulta e atendimento presencial. Para casos de emergência, os vidreiros só podem se dirigir ao Hospital Nipo Brasileiro, localizado no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo. Nos últimos dias, todos que se dirigiram ao local estão enfrentando filas imensas.

O Sindicato entende a situação do momento e sabe que a lotação ocorre em diversos hospitais, entretanto acredita que se o plano ofertasse outras opções de locais para o atendimento, possibilitando a distribuição dos trabalhadores, a sobrecarga seria menor. Além disso, é desumano fazer com que um trabalhador de uma região no extremo da zona leste tenha que atravessar a cidade para buscar emergência.

Na semana passada, um dirigente do Sindicato esteve no referido hospital e presenciou a dificuldade de atendimento. “Havia muitas pessoas com sintomas gripais pela rua, pela calçada, tentando passar pelo setor de triagem. Só após isso, é que aguardaria pelo atendimento. É importante pontuar que o problema não é do hospital ou das equipes de saúde, que estão sobrecarregados, mas da empresa que oferece somente um local para que sejamos atendidos”, disse.

Para que o plano de saúde fosse rebaixado, a Owens-Illinois, uma das líderes mundiais na fabricação de embalagens de vidro, afirmou que estava reduzindo os custos. No entanto, a empresa alugou um novo espaço na Barra Funda, na zona oeste, e que figura entre os bairros com um dos maiores preços de locação por metro quadrado na cidade. O local abriga o escritório utilizado por diretores da empresa. Informações de bastidores apontam que, entre as mordomias do espaço, há sala para jogos recreativos, com games de última geração e outros atrativos, para serem utilizados pelos patrões.

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Vitória: Grupo Inbra paga salário atrasado e trabalhadores encerram greve

Mobilização junto ao Sindicato dos Vidreiros de São Paulo garantiu direito; Entidade segue negociando com empresa, localizada em Mauá (SP), sobre demais atrasos  

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Após intensa luta nesta semana, os trabalhadores e as trabalhadoras do Grupo Inbra decidiram nesta quinta-feira, 13, pelo encerramento da greve após a empresa fazer os pagamentos dos salários atrasados. A decisão foi tomada em assembleia na porta da fábrica, localizada em Mauá, no ABC Paulista.

Para o Sindicato dos Vidreiros no Estado de São Paulo não há dúvidas de que a forte mobilização da categoria pressionou os patrões da Inbra a resolverem logo a situação. “Fizemos mais uma demonstração de força e união dos trabalhadores, que estão de parabéns pelo enfrentamento. Sem luta, não tem vitória”, diz a entidade.

A mobilização teve início na última segunda-feira, 10, por conta de atrasos nos salários, que deveriam ter sido pagos no dia 5 de janeiro, e atingia, principalmente, as categorias dos vidreiros e têxteis, os trabalhadores do chamado ‘chão de fábrica’. Os cargos de direção e do administrativo estavam com os salários em dia.

A empresa também deixou de fazer as contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o pagamento das férias de alguns trabalhadores - que foram informados que receberiam em parcelas de até quatro vezes. Sobre esses pontos, o Sindicato está em negociação com a Inbra para resolver o problema. 

O Grupo Inbra, especializado em equipamentos de segurança e automóveis blindados, informava não ter data para regularizar a situação. A empresa, que possui diferentes CNPJ's para cada segmento de atuação, tem contratos em andamento com diversos governos estaduais, federal e no setor privado.

Cansados da situação e em desespero com as contas para pagar, uma comissão de trabalhadores foi criada na terça, com representantes do Sindicato, para dialogar com os donos da empresa. Como na reunião, a Inbra dizia não ter prazo certo para o pagamento, o que motivou a decisão de paralisação dos funcionários, que foi referendada em assembleia na porta da fábrica.

Junte-se ao Sindicato

A luta dos vidreiros e das vidreiras só traz resultados com a união da categoria. Para isso, é importante fortalecer o Sindicato para que ele tenha igualdade de força junto às empresas. Procure o representante sindical na sua empresa e faça parte do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo.

Assista ao momento da Assembleia realizada nesta quinta: