cut

  • Em coletiva antes do ato na Avenida Paulista nesta sexta-feira (10), os mais de 60 movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo falaram sobre os riscos do golpe em curso no Brasil e o que isso representa na retirada de direitos trabalhistas e sociais conquistados principalmente nos últimos 13 anos, nos governos Lula e Dilma.

  • systemuploadsnewsb0a14f862a5614c2cfe 700x460xfit b9ea1

    O 1º de Maio Unificado das centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical (Classe Trabalhadora), CSB, Nova Central e Pública será no Vale do Anhangabaú, região central da cidade de São Paulo.

    A escolha do local carrega uma importante história, já que o Vale do Anhangabaú foi palco de protestos como o de 16 de abril de 1984, que reuniu um milhão e meio de pessoas nas ruas exigindo o fim do regime militar no Brasil e eleições diretas para presidente.

    O lançamento do principal evento do Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras ocorreu nesta segunda-feira (3) nas ruas da capital paulista com ato e panfletagem no Largo da Concórdia e na Rua São Bento, altura do número 413, em frente ao Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, com caminhada pela região central.  

    Em 2023, o lema será “Emprego, Renda, Direitos e Democracia”.  As centrais levam às ruas 15 reivindicações que tratam desde a política de valorização do salário mínimo até a regulamentação do trabalho por aplicativos e a defesa das empresas públicas (confira a pauta completa no final da matéria).

    “As pautas vão de mudanças na legislação trabalhista até questões sociais e econômicas. Seguimos reforçando a luta pela democracia, tão atacada no último período pelo governo anterior. Temos muito que avançar em nosso país, principalmente em relação aos direitos sociais e trabalhistas que foram perversamente retirados da classe trabalhadora e de todo povo brasileiro”, afirma o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo.  

    Na capital paulista, as atividades começam a partir das 10h.  As centrais aguardam a confirmação da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além do ato nacional na cidade de São Paulo, várias manifestações unificadas estão previstas em todo país.

    Entre as atrações culturais no Vale do Anhangabaú, já estão confirmados os cantores Zé Geraldo, Leci Brandão, Toninho Geraes, Almirizinho, MC Sofia, Edi Rock, Dexter e Sidney Magal. Além de apresentação do grupo bloco Ilú Obá de Min, a discotecagem será com a DJ Maria Teresa.  

    Conheça as 15 pautas do 1º de Maio Unificado de 2023:

    – Fortalecimento das negociações coletivas
    – Mais empregos e renda
    – Fim dos juros extorsivos
    – Política de valorização do salário mínimo
    – Direitos para todos
    – Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista
    – Fortalecimento da democracia
    – Aposentadoria digna
    – Trabalho igual, salário igual – Convenção 156 (OIT)
    – Valorização do servidor público – Convenção 151 (OIT)
    – Contra o assédio moral, a violência e o racismo
    – Revogação do “Novo” Ensino Médio
    – Desenvolvimento econômico e social
    – Regulamentação do trabalho por aplicativos
    – Em defesa das empresas públicas

     

    *Texto de Vanessa Ramos, do site da CUT-SP

  • Cerca de 100 mil pessoas participaram do 1° de Maio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

  • Entidades preparam documento para reivindicar mudanças na economia e retomada do crescimento, com emprego e redução da desigualdade

    centrais

    Por Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual

    As centrais sindicais podem fechar nesta semana uma agenda de prioridades para o semestre. Entre elas, uma “nova Conclat” em abril e outra edição do 1º de Maio unificado, como nos três anos anteriores. Além disso, vão elaborar uma “pauta da classe trabalhadora”, a ser entregue aos candidatos à Presidência. Assim como em 2018, os sindicalistas destacarão os principais pontos que consideram necessários para a retomada do desenvolvimento, com distribuição de renda e redução da desigualdade. Na eleição anterior, a chamada “agenda prioritária” das centrais tinha 22 itens.

    Reforma trabalhista

    Já naquele momento, as centrais defendiam a revogação da Lei 13.467, de 2017, sobre “reforma” trabalhista. Um tema que voltou ao debate recentemente, com a anunciada disposição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até agora líder nas pesquisas, de rever a legislação. Não exatamente revogar, mas procurar um caminho negociado para modificar alguns itens.

    Como acaba de acontecer, por exemplo, na Espanha. Na última quinta-feira (3), o Congresso convalidou decreto real que modificou parte da reforma feita em 2012, principalmente em relação aos contratos temporários. “Foi uma vitória, sobretudo para quem sabe que para dar os passos seguintes na conquista de direitos é preciso consolidar os direitos que conseguimos com esta reforma”, assinala o secretário-geral da CCOO (central sindical espanhola), Unai Sordo. “Ganharam os precarizados”, afirma o dirigente.

    Contra a precarização

    No Brasil, por enquanto, as medidas do governo apontam para mais flexibilização. Na semana que passou, as centrais divulgaram nota contra a Medida Provisória (MP) 1.099, que criou o Programa Nacional de Prestação de Serviço Civil Voluntário e o Prêmio Portas Abertas. Para as entidades, a medida é mais um “golpe” contra os trabalhadores. “Não passa de nova manobra do governo Bolsonaro para retirar ainda mais direitos”, afirmam. Segundo os sindicalistas, por meio da MP o Executivo “simula enfrentar o desemprego incentivando as contratações precarizadas e com baixa remuneração” nas prefeituras.

    A “nova Conclat“, sigla de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora”, está prevista para 7 e 8 de abril, mas a data e o local ainda serão confirmados oficialmente. O evento marcou a rearticulação do movimento sindical ainda sob a ditadura. Teve uma reedição em 2010, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O tradicional palco esportivo acaba de ser privatizado e está em obras. Era o último ano do governo Lula, em uma situação bem diferente, com certa estabilidade política e crescimento econômico.

     

  • Reunidos na sede nacional da CUT, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira (20), dirigentes sindicais de diversas categorias falaram sobre as pautas que unem a campanha salarial dos trabalhadores no segundo semestre de 2016.

  • .A Central Única dos Trabalhadores (CUT) considera um erro a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano - a maior desde 2006. 

  • Em defesa do emprego, direitos, democracia e pela vida, atos estão sendo organizados em todo o Brasil. Em São Paulo, CUT e centrais farão grande evento durante todo o dia 1° de maio na Praça Charles Muller

    systemuploadsnews85bfbe76f405e326c12 700x460xfit 71f92

    Este ano, os eventos do 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, voltam a ser presenciais, depois de dois anos da pandemia que matou mais de 662 mil brasileiros – muitos morreram por falta da vacina que o governo de Jair Bolsonaro (PL) demorou a comprar.

    Em São Paulo, o ato será unitário e vai reunir a CUT e as centrais, Força Sindical, CTB, UGT, NCST, Intersindical - Central Da Classe Trabalhadora, e Publica, na Praça Charles Muller (Pacaembu), a partir das 10h da manhã. A expectativa é de que 100 mil pessoas passem pela praça durante todo o dia. Além de Daniela Mercury, já estão confirmadas as presenças de Leci Brandão, Francisco El Hombre, Dexter e DJ KL Jay. Outras atrações e intervenções serão divulgadas posteriormente.

    O evento será transmitido ao vivo para todo o Brasil pelo portal e redes da CUT (@CUTBrasil), centrais sindicais e pela TVT, nas redes sociais (@RedeTVT).

    TVT também transmitirá em sinal aberto pela TV, em São Paulo, no canal 44.1 e no ABC pelo canal 512 da Net.

    Além de São Paulo, a programação do Dia Internacional do Trabalhador inclui eventos em diversas cidades onde atos estão sendo organizados.

    1° de Maio em 2022

    Sem nada a comemorar pelo menos desde o golpe de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff e impôs aos trabalhadores uma agenda de retirada de direitos previdenciários (com a reforma Previdenciária de Bolsonaro, aprovada em 2019) e a trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), a data será de reflexão sobre o mundo do trabalho e também de luta contra os ataques aos direitos.

    Recentemente, as centrais sindicais divulgaram a Pauta da Classe Trabalhadora, documento unitário das centrais aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora 2022 (Conclat-2022), em 7 abril, com 63 reivindicações e propostas que vão orientar os debates do dia 1º de Maio.

    Entre as propostas estão desenvolvimento sustentável com geração e emprego e renda. Emprego decente, afirmam os sindicalistas. Isso porque, além das altas taxas de desemprego, os trabalhadores sofrem com empregos precários sem carteira assinada e a informalidade que disparou depois de 2016.

    A preocupação não é só com trabalhadores formais, os sindicalistas querem assistência, proteção social e direitos trabalhistas para categorias como os motoristas de aplicativos, ‘profissão’ que cresceu durante a pandemia, muito em função da migração de profissionais desempregados de outras áreas. Ou seja, trabalhadores que ficaram sem renda e sem emprego por falta de uma política de proteção do Estado, por falta de investimentos públicos.

    Democracia acima de tudo

    Neste 1° de Maio, a classe trabalhadora também leva às ruas o grito por democracia, duramente atacada pelo governo Bolsonaro como forma de cercear direitos dos trabalhadores, além de ser estratégia para se perpetuar no poder. Bolsonaro já fez diversos ataques às instituições democráticas brasileiras como o Supremo Tribunal Federal (STF) e à própria urna eletrônica, principal instrumento do povo brasileiro para exercer cidadania, suscitando dúvidas sobre sua segurança e, com isso, dúvidas também sobre ele querer dar um golpe e cancelar as eleições.

    “A democracia é o regime que mais protege o povo. Em todos os regimes de exceção quem mais sofreu foi a classe trabalhadora porque os golpes sempre têm uma motivação civil, de interesse da elite econômica. É por isso que nós sempre vamos defender a democracia com todas as nossas forças”, diz Vagner Freitas, vice-presidente da CUT.

    Para o dirigente, o que incomodou a elite e resultou no golpe foi a trajetória de ascensão econômica e social proporcionada pelas políticas públicas implementadas pelo governo do ex-presidente Lula.

    “Toda vez que o povo sobe um degrau na escala da ascensão social, como ocorreu nos governos de Getúlio Vargas e Lula, a elite ataca a democracia para retirar direitos do povo”, afirma o vice-presidente da CUT.

    Por isso, destaca, a importância deste 1° de Maio: “Estamos em um ano atípico, de tudo ou nada, e é a classe trabalhadora que tem a voz e o poder de mudar a situação que vivemos. Este 1° de Maio é um marco porque depois de muito tempo de isolamento, o povo estará nas ruas novamente e será o nosso recado de que venceremos a batalha contra o ataque aos nossos direitos”, conclui Vagner Freitas, em uma referência às eleições de outubro deste ano que vai escolher no novo presidente da República. 

    O evento

    Se por um lado, o Dia 1° de Maio é uma data de consciência política, por outro é de celebração, mas também com essa característica. Assim como todas as expressões artísticas de grandes nomes (como Chico Buarque, Caetano e Gilberto Gil), durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985) levavam música, poesia e conscientização à população, este ano, o 1° de Maio também vai trazer ao público shows de artistas engajados na luta pela democracia, como Daniela Mercury e Leci Brandão, entre outros.

    Outras atrações e intervenções culturais serão divulgadas posteriormente.

    Convocação

    Nesta terça-feira (19), a partir das 10h, a CUT e centrais estarão na Praça Ramos de Azevedo (Teatro Municipal), na capital paulista, entregando panfletos à população, alusivos ao 1° de Maio no Pacaembu, com todas informações como horários e atrações. 

    Texto de André Accarini/CUT

  • O dia 18 de novembro de 2015 foi um marco na história pela igualdade racial no Brasil. Milhares de mulheres negras, quilombolas, indígenas e yalorixás abriram a primeira edição da Marcha das Mulheres Negras, em Brasília, e denunciaram na capital federal a intolerância religiosa e o racismo.

  • Nesta sexta-feira, 18, a CUT, CTB, MTS, UNE, CMP e dezenas de entidades do movimento social – negro, mulheres e moradia -, e da juventude, entre outros, vão fazer atos em todo o Brasil em defesa da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e contra o golpe.

  • A mulhe, apesar de ser maioria na população e maioria no mundo do trabalho, continua ganhando menos e trabalhando mais.

  • Mulheres de vários cantos do Brasil estiveram reunidas para discutir a importância da sindicalização.

  • Após 13 dias de greve e a abertura junto à Petrobrás de um canal de negociação da Pauta pelo Brasil, conjunto de reivindicações alternativas ao plano de desinvestimento da empresa, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) orientou seus sindicatos a suspenderem as paralisações e adotarem estado de greve.

  • Os petroleiros e petroleiras de todo o país iniciaram na tarde deste domingo, 01 de novembro, uma greve em todas as unidades operacionais da empresa.

  • Pelo País, desde a madrugada, trabalhadores cruzaram os braços e movimentos sociais bloquearam avenidas e rodovias.

  • Na última sexta-feira (08), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, propôs mudanças na CLT como ampliar a carga horária de trabalho para 80 horas semanais. Centrais sindicais repudiam a ideia.

  • Os companheiros vidreiros aprovaram a proposta de reajuste de 10,47% pagos em duas parcelas, sendo 7% em janeiro (retroativos a dezembro) e 3,47%, em abril.

  • Representantes da Confederação Nacional dos Químicos (CNQ), da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), do Sindicato dos Vidreiros RJ/ SP e dos Vidreiros de Goiana-PE, estiveram reunidos nesta quinta-feira (22/10).

  • Devido a demora na homologação do acordo da meia hora, o Sindicato ficou preocupado com o recesso da justiça e os companheiros correrem risco de só receber em 2016, sabe-se lá quando.